05 março 2010

Soneto XVIII

Olá pessoal!

Aqui vai mais um comentário! Dessa vez é o da aluna Camila Cunha, que falou do Soneto XVIII de William Shakespeare.



Soneto XVIII

Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno.
O vento espalha as flores pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.
Às vezes brilha o sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.
Mas em ti o verão será eterno,
A beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno:
Nestas linhas, com o tempo, crescerás.
      E enquanto nesta terra houver um ser,
      Meus versos vivos te farão viver.


Camila Cunha: O poema fala sobre como o verão é pequeno e maravilhoso ao mesmo tempo fiquei encantada ao ver como Shakeaspeare conseguiu falar sobre a perfeição de um dia de verão associando à mulher. O dia de verão passa rápido, mas do mesmo jeito que ele vai, ele volta, e no poema Shakeaspeare conseguiu eternizar o dia de verão em uma pessoa ao falar 'enquanto nesta Terra houver um ser, meus versos vivos te farão viver'. E com isso ele quis dizer que enquanto uma pessoa procurar ouvir sua poesia, os versos dele farão ela viver e farão com que os dias de verão sempre voltem.

Comentem o que vocês entenderam do soneto e se concordam com o que Camila comentou.

Beijos

Samara

Soneto 116 - William Shakespeare

Olá Trambiqueiros!


 vamos continuar a postar os comentarios feitos pelos alunos que lerá am os poemas.Hoje irei postar o comentario de Marcelynne sobre o poema Soneto CXVI, de William Shakespeare.


                       "Soneto CXVI"


         De almas sinceras a união sincera
         Nada há que impeça.Amor não é amor
         Se quando encontra obstáculos se altera
         Ou se vacila ao mínimo temor.
         Amor é um marco eterno,dominante,
         Que encara a tempestade com bravura;
         È astro que norteia a vela errante,
         Cujo valor se ignora, lá na altura
         Amor não teme o tempo,muito embora
         Seu alfanje não poupe a mocidade;
         Amor não se transforma de hora em hora,
         Antes se afirma, para a eternidade
              Se isto é falso, e que é falso alguém provou,
              Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.



Marcelynne: O soneto CXVI de Shakespeare "tenta" conceituar o que na realidade é o amor, de acordo como que estamos sentindo.Shakespeare usa seus versos para mostrar que o verdadeiro amor vence barreiras, não se desmancha facilmente e não teme o tempo.O amor verdadeiro, o amor puro que Shakespeare descreve não se transforma, e dura eternamente.Ele termina o poema afirmando que está correto com os versos;" Se isto é falso, e que é falso alguém provou.Eu não sou peta, e ninguém nunca amou".



Ei trambiqueiros espero que vocês tenham gostado,e comentem depois no blog.Tchau, e não se esqueçam de dar uma olhadinha.Bijos a todos!