Olá pessoal!
Aqui vai mais um comentário! Dessa vez é o da aluna Camila Cunha, que falou do Soneto XVIII de William Shakespeare.
Soneto XVIII
Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno.
O vento espalha as flores pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.
Às vezes brilha o sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.
Mas em ti o verão será eterno,
A beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno:
Nestas linhas, com o tempo, crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver.
Camila Cunha: O poema fala sobre como o verão é pequeno e maravilhoso ao mesmo tempo fiquei encantada ao ver como Shakeaspeare conseguiu falar sobre a perfeição de um dia de verão associando à mulher. O dia de verão passa rápido, mas do mesmo jeito que ele vai, ele volta, e no poema Shakeaspeare conseguiu eternizar o dia de verão em uma pessoa ao falar 'enquanto nesta Terra houver um ser, meus versos vivos te farão viver'. E com isso ele quis dizer que enquanto uma pessoa procurar ouvir sua poesia, os versos dele farão ela viver e farão com que os dias de verão sempre voltem.
Comentem o que vocês entenderam do soneto e se concordam com o que Camila comentou.
Beijos
Samara