Bom, gente, como já foi dito no post anterior, a administração do blog mudou. :] Espero que vocês gostem das novidades que a gente vai compartilhar com vocês durante esse 2º bimestre e saibam que estamos abertas a críticas e/ou sugestões.
Vou começar falando mais um pouco sobre o gênero lírico:
Sabemos que a poesia é o despertar da subjetividade, e que ela revela sentimentos e emoções vividas pelo poeta. Mas quem é que ao ler uma poesia pela primeira vez consegue entender a essência da mensagem, ou seja, a real intensão do autor ao escrever aquele texto? Ele atingiu o seu objetivo? Uma poesia pode até parecer simples, mas ela revela o estado de espírito e as opiniões do seu autor já que é com muita frequencia utilizada como meio para se fazer uma denúncia ou criticar algo de contexto social. Por isso, para compreender e absorver a idéia de um texto lírico é necessário ler e reler e ler e reler mais uma vez e quantas vezes for preciso para que aquela mensagem não passe de meras palavras. O poema a seguir foi escrito por Ulisses Tavares:
Além da Imaginação
Tem gente passando fome.
E não é a fome que você imagina
entre uma refeição e outra.
Tem gente sentindo frio.
E não é o frio que você imagina
entre o chuveiro e a toalha.
Tem gente muito doente.
E não é a doença que você imagina
entre a receita e a aspirina.
Tem gente sem esperança.
E não é o desalento que você imagina
entre o pesadelo e o despertar.
Tem gente pelos cantos.
E não são os cantos que você imagina
entre o passeio e a casa.
Tem gente sem dinheiro.
E não é a falta que você imagina
entre o presente e a mesada.
Tem gente pedindo ajuda.
E não é aquela que você imagina
entre a escola e a novela.
Tem gente que existe e parece
imaginação.
E não é a fome que você imagina
entre uma refeição e outra.
Tem gente sentindo frio.
E não é o frio que você imagina
entre o chuveiro e a toalha.
Tem gente muito doente.
E não é a doença que você imagina
entre a receita e a aspirina.
Tem gente sem esperança.
E não é o desalento que você imagina
entre o pesadelo e o despertar.
Tem gente pelos cantos.
E não são os cantos que você imagina
entre o passeio e a casa.
Tem gente sem dinheiro.
E não é a falta que você imagina
entre o presente e a mesada.
Tem gente pedindo ajuda.
E não é aquela que você imagina
entre a escola e a novela.
Tem gente que existe e parece
imaginação.
Bom, galera, o que vocês acharam do poema? Na opinião de vocês, a que o autor se refere no texto? Comentem!! :)