Como vocês foram de provas e como estão se sentindo agora que acabaram?
Bom, primeiramente queríamos pedir desculpas por não ter postado essa semana, mas como estávamos muito concentradas em estudar pras provas, acabou não dando tempo. Semana que vem, vamos voltar a postar diariamente.
Hoje, vou postar outro comentário, agora da aluna Priscilla Costa, que recitou o poema de Carlos Drummond de Andrade,
As sem-razões do amor
Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabe sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge dos dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
Priscilla Costa: Bem, eu escolhi esse poema por achar interessante as razões e os argumentos que Carlos Drummond de Andrade utilizou. Ele simplesmente ama, e para ele não há explicação. Ele conceitua o amor de forma que faz o leitor perceber e concordar que é quase impossível acabar com o amor verdadeiro. Eu não sei explicar direito, mas escolhi esse poema, porque ele me tocou bastante, e quando ele diz "Amor foge a dicionários e a regulamentos vários", ele tem toda a razão. Não há quem consiga explicar exatamente o que é o amor. O amor é simplesmente amar. Eu apenas não concordo muito, quando ele diz que o amor não se ama; mas enfim, escolhi o poema por abordar um tema tão admirado e questionado por mim: o amor!
Queria pedir pra vocês comentarem o que acharam do poema, se gostaram do comentário de Priscilla e também de pedir sugestões para as postagens, nos ajude para que o blog fique com a cara de todos, e todos participem de maneira igualitária aqui no trambico.
Por hoje é só, muitos beijos e até segunda trambiqueiros!