08 setembro 2010

Sátira Poética

Pessoal, hoje estou aqui para relembrar um pouco da nossa aula passada e do nosso assunto novo, a sátira poética.
Na última aula conhecemos melhor o autor e os versos de Gregório de Matos, e hoje venho aqui trazer um pouco de informação sobre o autor e crítico Tobias Barreto, que em seus poemas defendia idéias liberais. O poema citado apesar de não ser atual, tem seu tema com bastante repercussão nos dias de hoje. A história do poema foi dedicado a um juiz da cidade de Escada, no qual o mesmo participava de um processo entre um "namoro" entre um homem e uma mulher, e ele por sua vez não interpretou o namoro como crime, já que os acusados não tiveram relações sexuais.    

Namoro não é crime

Considerando que as flores
Existem para o nariz, 
E as mulheres para os homens, 
Na opinião do juiz;
Considerando que as moças, 
Ariscas como a perdiz, 
Devem ter seu perdigueiro, 
Na opinião do juiz;
Considerando que a gente
Não pode viver feliz
Sem fazer seu namorico, 
Na opinião do juiz;
Amemos todos, amemos, 
E Cupido quem o diz; 
Pois namoro não é crime, 
Na opinião do juiz…

* No poema ele defende a idéia do "namorico" e também faz uma relação com a opinião do juiz e a sua. Bom pessoas espero que tenham gostado e se tiverem alguma sugestão para melhoraria das postagens, por favor, falem.

Beijos, Juliana Moreira.
Comentem.