Pessoal, hoje estou aqui para relembrar um pouco da nossa aula passada e do nosso assunto novo, a sátira poética.
Na última aula conhecemos melhor o autor e os versos de Gregório de Matos, e hoje venho aqui trazer um pouco de informação sobre o autor e crítico Tobias Barreto, que em seus poemas defendia idéias liberais. O poema citado apesar de não ser atual, tem seu tema com bastante repercussão nos dias de hoje. A história do poema foi dedicado a um juiz da cidade de Escada, no qual o mesmo participava de um processo entre um "namoro" entre um homem e uma mulher, e ele por sua vez não interpretou o namoro como crime, já que os acusados não tiveram relações sexuais.
Namoro não é crime
Considerando que as flores
Existem para o nariz,
E as mulheres para os homens,
Na opinião do juiz;
Existem para o nariz,
E as mulheres para os homens,
Na opinião do juiz;
Considerando que as moças,
Ariscas como a perdiz,
Devem ter seu perdigueiro,
Na opinião do juiz;
Ariscas como a perdiz,
Devem ter seu perdigueiro,
Na opinião do juiz;
Considerando que a gente
Não pode viver feliz
Sem fazer seu namorico,
Na opinião do juiz;
Não pode viver feliz
Sem fazer seu namorico,
Na opinião do juiz;
Amemos todos, amemos,
E Cupido quem o diz;
Pois namoro não é crime,
Na opinião do juiz…
E Cupido quem o diz;
Pois namoro não é crime,
Na opinião do juiz…
* No poema ele defende a idéia do "namorico" e também faz uma relação com a opinião do juiz e a sua. Bom pessoas espero que tenham gostado e se tiverem alguma sugestão para melhoraria das postagens, por favor, falem.
Beijos, Juliana Moreira.
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